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Não são “só” 500 Obamas

Posted by Érika on Nov 20, 2014 in A gente aprende, Jocosidades

Oi, gente!

Tô há um tempão querendo vir contar umas coisas, mas vocês sabem como é, né? (credo, só faltei começar com “Querido diário…”) 😀

Cheguei da Conferência da ATA tem alguns dias duas semanas. Foi uma delícia conhecer Chicago, rever amigos, passear (e me perder, literalmente) pela cidade. Mais legal ainda foi ver aquele ror de gente zanzando pelos corredores, se apresentando, trocando cartões, compartilhando suas ideias, seus insights. Segundo os números oficiais anunciados ao final do evento, 1.842 profissionais do nosso ramo e das mais diversas nacionalidades se reuniram ali durante os 4 dias do congresso. Impressionante. Gostaria de saber, em números, a quantidade de brasileiros que ali estavam. Pelo que percebi, é uma presença bastante considerável, o que é ótimo para o nosso mercado.

Independentemente de nacionalidade, é fantástico ver toda essa agitação e saber que é em prol da carreira e não (necessariamente) da fuzarca. É claro que houve muita diversão (pelo menos eu me diverti bastante 🙂 ). Tenho certeza que vocês podem imaginar o quanto ( 😛 ), por isso vim contar outra coisa.

“Causo”:

Segundo dia de congresso. Desço para dar uma olhada nos stands, ver o que apresentam, se há novidades etc. Como aconteceu várias vezes, encontrei algum colega pelos corredores e parei para conversar. De repente alguém passa por mim e, empolgada, pergunta:

— Ei, onde pega essa bolsa?

Fiz cara de ué primeiro. Afinal, aquela era a bolsa da 55th ATA Conferece, como temos em tantos eventos profissionais do tipo (aliás, é quase uma tradição… De onde veio isso? Não tô reclamando. Adoro bolsas, brindes, canetas… #acumuladora — vou Googlar). Passados os nanossegundos de surpresa, comecei a responder, solícita:

— Ah, essa é a bolsa que peguei no 1º dia do congresso. Você passa ali na…

Parecia que eu tinha xingado a moça.

— O quê? Essa é a aquel bolsa de U$500.00?! Ok, obrigada.

Fiz cara de ué + cara de gansa. “Como assim $500.00?!”

Expressão ótima usada pela minha amiga Min.

Fiquei chocada ao descobrir que paguei tão caro naquela bolsa. Como pude? Nem é Chanel ou Hermès…

Depois de mais alguns nanossegundos de confusão mental,  lembrei que não sou (tão) leviana assim. Primeiramente porque não paguei tudo isso. Fui organizadinha, me inscrevi antecipadamente e, portanto, tive desconto. Segundo: não paguei pela bolsa. Ok, indiretamente, sim. Mas se não tivesse a bolsa tudo bem (não teve bloco ou caneta dentro dela, nem por isso morri. Chorei no cantinho, mas tô viva), já que meus objetivos ali eram outros.

Eventos profissionais costumam ter valores que podem passar despercebidos se você está muito atrelado ao valor pecuniário. É um lugar para se mostrar, estabelecer novos contatos e reavivar antigos. É um excelente termômetro para ver como anda o mercado, o que outros colegas têm feito por aí. É onde se sacoleja o cérebro para a adoção de novas tecnologias, novos setores em que tenha interesse… A lista é imensa. É por isso que ir a pelo menos um evento desse tipo por ano (ou a cada dois, que seja) devia ser parte da nossa programação financeira. É plenamente possível. É alimentar a nossa galinha dos ovos de ouro.

Se você não consegue enxergar um pouquinho além, acaba virando causo em blogs por aí.

P.S.: aparentemente, a moça enxerga os benefícios que listei, só não acha justo pagar por eles. Entendem o disparate?

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