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Palestra na Abrates

Posted by Érika on Jun 30, 2020 in Novidades

Pouco mais de um ano atrás, tive a honra de ser convidada para palestrar no final do Congresso da Abrates.
Um amigo querido gravou a palestra toda (obrigada, André!)
Compartilho aqui, com autorização do Diretor (obrigada, Ricardo!).

Um abraço!

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Vamos falar sobre feedback?

Posted by Érika on Mar 21, 2019 in Esmiuçando

Tempos atrás escrevi um artigo para a Revista Metáfrase falando sobre feedback.
Fiquei de replicar aqui, mas sabe como é: life happens.

Antes tarde do que nunca, não é mesmo? Segue o link para a revista.

Vamos falar sobre feedback? (pág. 18)

Por mais complexo que seja, dar e receber feedback é fundamental para o intérprete de conferência

Por Érika Lessa

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— O que você estuda? — Tudo.

Posted by Érika on Feb 2, 2015 in A gente aprende

Quando conhecemos pessoas novas, invariavelmente vem a pergunta:

— O que você faz?

Num piscar de olhos, avalio quais as possibilidades para saber o que responder. Grosso modo, essa avaliação seria como decidir entre ter que explicar para sua avó toda a gama de atividades que você faz online (e você pensa em Tumblr, Facebook, Twitter, notícias, streaming, MMORPG, Youtube — sabe-se lá mais o que vocês andam fazendo por aí) ou resumir em: “vi na internet”. Às vezes, digo que sou intérprete e a pessoa me olha com cara de “cuma?”. Resolvo explicar e acho que confundo mais do que explico, sendo que (muitas vezes) aquilo não vai fazer a menor diferença na vida da pessoa. 😛

Digressões à parte, quase sempre respondo que estou terminando o mestrado, já esperando pela fatídica pergunta:

— O que você estuda?calvin

Aí, meu filho, o bicho pega. Tenho vontade de dizer:

— Tudo. Tuuuudo! Tudinho mesmo. TU-DO!

Não digo porque tenho medo que me achem mais louca.

Nas últimas semanas tenho estudado com muito mais afinco, porque eu e uma colega decidimos puxar uma à outra, no melhor estilo “reboque”. Tem sido uma mão na roda, já que muito raramente nossas preguiças se combinam (que burras!), então nosso carro atolado tem conseguido andar. Organizadas que somos (hahaha), temos uma lista de coisas a serem estudadas. Não são assuntos da parte técnica do curso, digamos assim. Normalmente, são temas de conhecimento geral e/ou atualidades. Eles nos fizeram perceber que:
(   ) a. dormíamos muito nas aulas da escola;
(   ) b. nossa memória não presta;
(   ) c. não aprendemos é nada;
(X) d. TODAS AS ANTERIORES.

Começamos, lépidas e fagueiras, com o conflito árabe-israelense. Batido, né? Pois. Via na TV e “ah, é aquela parada lá, beleza”. Se me pedisse para explicar, lá vinha a gagueira seguida de um “acho que” ou “sei lá”. Decidimos que era hora de acabar com isso. Bons intérpretes devem ser muito bem informados.

Começamos. Estuda daqui, escarafuncha dali, encontramos o HAMAS. E surgiram as dúvidas sobre o grupo. Vasculha os quatro cantos da Internet para saber mais…

A questão é que o mundo não para enquanto a gente está ali, queimando a mufa para acompanhar. Pipocam assuntos a todo momento: ISIS, Boko Haram, Je suis Charlie, ebola, Rosetta… Basta sentar para ler as notícias e surge uma série de porquês a saracotear na nossa mente. A lista só cresce.

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Really?! Really?!

 A sensação é de que nunca vai ser o bastante; de que, por mais que estudemos e nos dediquemos, sempre haverá uma variedade absurda de temáticas que nos serão completamente alienígenas. E é para ser assim mesmo. Não há condições de abarcarmos todo o conhecimento disponível no mundo. Sempre vai ter o que absorver, seja coisa nova, antiga, antiga com cara de nova e vice-versa.

Quando penso na dimensão do que ainda há para aprender, me sinto pequena e praticamente carrego todo esse peso nos ombros. Dá vontade de largar de mão. “Pra quê? Nunca vai ter fim mesmo.”

Não é para ser assim. A certeza socrática do “só sei que nada sei” deve servir como incentivador da busca, da inquietação pelo saber, da sede por informação. É preciso estudar sempre. E muito. E de tudo. Ainda que seja um pouco. De preferência, muito. De preferência, tudo. Se não der (e já se sabe de antemão que não vai dar), tudo bem. O que importa é não parar de tentar.

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Não são “só” 500 Obamas

Posted by Érika on Nov 20, 2014 in A gente aprende, Jocosidades

Oi, gente!

Tô há um tempão querendo vir contar umas coisas, mas vocês sabem como é, né? (credo, só faltei começar com “Querido diário…”) 😀

Cheguei da Conferência da ATA tem alguns dias duas semanas. Foi uma delícia conhecer Chicago, rever amigos, passear (e me perder, literalmente) pela cidade. Mais legal ainda foi ver aquele ror de gente zanzando pelos corredores, se apresentando, trocando cartões, compartilhando suas ideias, seus insights. Segundo os números oficiais anunciados ao final do evento, 1.842 profissionais do nosso ramo e das mais diversas nacionalidades se reuniram ali durante os 4 dias do congresso. Impressionante. Gostaria de saber, em números, a quantidade de brasileiros que ali estavam. Pelo que percebi, é uma presença bastante considerável, o que é ótimo para o nosso mercado.

Independentemente de nacionalidade, é fantástico ver toda essa agitação e saber que é em prol da carreira e não (necessariamente) da fuzarca. É claro que houve muita diversão (pelo menos eu me diverti bastante 🙂 ). Tenho certeza que vocês podem imaginar o quanto ( 😛 ), por isso vim contar outra coisa.

“Causo”:

Segundo dia de congresso. Desço para dar uma olhada nos stands, ver o que apresentam, se há novidades etc. Como aconteceu várias vezes, encontrei algum colega pelos corredores e parei para conversar. De repente alguém passa por mim e, empolgada, pergunta:

— Ei, onde pega essa bolsa?

Fiz cara de ué primeiro. Afinal, aquela era a bolsa da 55th ATA Conferece, como temos em tantos eventos profissionais do tipo (aliás, é quase uma tradição… De onde veio isso? Não tô reclamando. Adoro bolsas, brindes, canetas… #acumuladora — vou Googlar). Passados os nanossegundos de surpresa, comecei a responder, solícita:

— Ah, essa é a bolsa que peguei no 1º dia do congresso. Você passa ali na…

Parecia que eu tinha xingado a moça.

— O quê? Essa é a aquel bolsa de U$500.00?! Ok, obrigada.

Fiz cara de ué + cara de gansa. “Como assim $500.00?!”

Expressão ótima usada pela minha amiga Min.

Fiquei chocada ao descobrir que paguei tão caro naquela bolsa. Como pude? Nem é Chanel ou Hermès…

Depois de mais alguns nanossegundos de confusão mental,  lembrei que não sou (tão) leviana assim. Primeiramente porque não paguei tudo isso. Fui organizadinha, me inscrevi antecipadamente e, portanto, tive desconto. Segundo: não paguei pela bolsa. Ok, indiretamente, sim. Mas se não tivesse a bolsa tudo bem (não teve bloco ou caneta dentro dela, nem por isso morri. Chorei no cantinho, mas tô viva), já que meus objetivos ali eram outros.

Eventos profissionais costumam ter valores que podem passar despercebidos se você está muito atrelado ao valor pecuniário. É um lugar para se mostrar, estabelecer novos contatos e reavivar antigos. É um excelente termômetro para ver como anda o mercado, o que outros colegas têm feito por aí. É onde se sacoleja o cérebro para a adoção de novas tecnologias, novos setores em que tenha interesse… A lista é imensa. É por isso que ir a pelo menos um evento desse tipo por ano (ou a cada dois, que seja) devia ser parte da nossa programação financeira. É plenamente possível. É alimentar a nossa galinha dos ovos de ouro.

Se você não consegue enxergar um pouquinho além, acaba virando causo em blogs por aí.

P.S.: aparentemente, a moça enxerga os benefícios que listei, só não acha justo pagar por eles. Entendem o disparate?

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O que mata é a preguiça

Posted by Érika on Aug 6, 2014 in Esmiuçando

Tenho lido uns textos simpáticos, crônicas sobre comportamento, descrições de perfil e até mesmo artigos sobre tradução e/ou tradutores. São tão bonitinhos, costuradinhos, coesos que solto suspiros apaixonados: “Poxa, queria escrever assim”. #invejosa São pensamentos aleatórios que vêm em um nanossegundo e somem, tão rápido quanto surgiram, pois sou tragada pela realidade ou pela Internet (bom, todos sabemos que é basicamente pela segunda 😀 ). Aí você abre o Timehop. Lá tem um texto super simpático, tal qual aqueles que tanto gosta de ler. Foi você quem postou, e já tem algum tempo. “Ué, é meu mesmo?”. É, sim. E o melhor: você ainda gosta dele. Pode encontrar uma ou outra vírgula fora do lugar, mas ainda lhe agrada.

E por que não escrevo mais vezes? Poderia elencar uma série de motivos, entre eles a falta de assunto ou aquela crise existencial de que o texto tem que ser relevante para os demais, de não ser mais do mesmo, essas coisas. Acabo ficando refém de insights e inspirações. O problema é que o tema pode surgir, sim, como uma inspiração em um momento de lazer (no meu caso, quase nunca) ou mesmo de trabalho (olá, Dona Procrastinação!), porém não podemos depender de uma senhora tão temperamental. A Dona Inspiração é exigente. Gosta de gente esforçada. Aí ela até considera uma maior frequência nas visitas.

Quando você se propõe a escrever (uma resenha, um artigo etc.), o objetivo é que o resultado seja relevante, como já disse. Fato é que, sem nem mesmo tentar, muitas vezes abandonamos várias ideias pelo caminho. No trabalho, no meio do filme, no trânsito. Elas surgem, nem sempre é possível anotar ou gravar as primeiras ideias. Ou até dá, mas a gente acha que vai lembrar depois. Ha! Surgiu ela: *PUF*

preguiçaDona Preguiça chega e toma conta de tudo. Um futuro texto se perde. E o ciclo se reinicia. É preciso interromper esse ciclo. Criar maneiras de reter  temas: anotar, gravar, esboçar. Esboçar. Taí a melhor maneira. Sente-se. Comece a escrever. Nem que seja para deixar aquele post ali, pendurado, maturando como bons uísques. Pode ser que seu barril de carvalho não lhe renda o prêmio de melhor da categoria, ou nem mesmo chegue a constar nas revistas especializadas, mas não necessariamente deixará de ser prazeroso. Programe-se. Escolha uma hora durante a semana para trabalhar um texto, aquele esboço feito no momento de pressa. Não quer dizer necessariamente a produção de um texto nesse curto período. Até pode acontecer, mas não se exija tanto. O foco é não deixar que Dona Preguiça fique à vontade. Ela é espaçosa, confortável, agradável até, mas uma assassina impiedosa de acontecimentos, realizações e textos, claro.

* Carapuça devidamente vestida.
** Este é um texto “maturado”. 😉

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Autodidatismo não é pra mim

Posted by Érika on Jul 30, 2014 in A gente aprende

Hoje tive uma epifania (sempre quis usar essa palavra, ha!): me dei conta de que não posso ficar sem frequentar cursos. Não digo estudar porque, particularmente, acabo estudando todos os dias. Dos assuntos mais úteis e práticos aos mais desimportantes e fúteis, afinal arrumei uma profissão que justifica (e alimenta!) toda minha curiosidade. Não é raro me ver Googlando coisas no meio de conversas aleatórias por conta de uma urgência em confirmar informações e sanar dúvidas.

Apesar de toda essa avalanche de informações com as quais me deparo no dia a dia, admito não ter disciplina e senso organizacional suficientes para manter uma rotina de exercícios e treinos. Acabo deixando para depois, para amanhã, semana que vem, próxima encarnação… Isso sem falar na Internet, que me enfeitiça rotineiramente e, de mãos dadas, me leva por longos passeios pelos submundos do besteirol e da jogatina. A poção contra essa magia é ter o compromisso de frequentar aulas. Um santo remédio.

Você pensa: “Poxa, já paguei. O professor tá esperando. Tenho que ter algum resultado”. Como um guincho, o compromisso te leva a galgar outros passos, a fuçar, a mexer. O fazer exercícios ou leituras para a aula/prova te faz reavaliar conceitos, angariar novos, repaginar os antigos. Como se isso não fosse suficiente, ainda tem a troca de experiências com colegas e professores, muitas vezes despretensiosa, enquanto toma um café.

A internet nos dá autonomia para que façamos muitas coisas sozinhos e isso é fabuloso (diz aquela que usa o serviço de voz do telefone como último recurso meeeesmo). Porém, reconheço que há situações em que o convívio é fundamental. Canalizar o que se deseja aprender é uma delas.

 

 

 
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Luke, I’m your father.

Posted by Érika on May 26, 2014 in Novidades

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Edição especial da Darkside

Não são só os amantes de Guerra nas Estrelas que conhecem esta famosa frase de Darth Vader. Ela se tornou muito comum no mundo virtual e, principalmente, nas redes sociais. O filme tem uma legião de fãs em todo o mundo. A paixão é tamanha que já tem até religião fundamentada em alguns dos princípios criados para a trama de George Lucas. Fundamentalismos à parte, devo dizer que o universo geek, de um modo geral, me fascina e Star Wars foi quem abriu as portas para essa paixão. Não chego a me considerar uma profunda conhecedora, mas gosto de transitar pelos universos paralelos (e muitas vezes complementares) da ficção científica, dos super-heróis, das viagens no tempo e espaço. É uma forma lúdica de aumentar o interesse pelas ciências (química, física, astronomia, física quântica) e fomentar os grandes debates humanísticos (da sociologia, psicologia, filosofia etc.). Hoje é uma segunda-feira feliz (parem de implicar com as segundas. Elas podem ser muito legais :P) para os Jedis tupiniquins. Para mim é um dia especialmente feliz por uma série de razões. O primeiro deles é o lançamento da edição especial da trilogia de Guerra nas Estrelas, pela Darkside Books. Aliás, a editora por si só já é  motivo de alegria (sim, começou me cativando pelo nome), afinal ela se dedica ao mágico, suspense, terror e à fantasia.

You underestimate the power of the dark side.

You underestimate the power of the dark side.

O segundo é que ele marca a minha entrada no mundo da tradução literária. Apesar de não ser minha primeira incursão no mercado editorial, O Retorno de Jedi é a primeira publicação em que vejo meu nome ali, impresso bonitinho (bonitinho nada, tô achando liiiindo!) do ladinho do querido e renomado tradutor, autor e amigo Petê Rissatti. A oportunidade de trabalhar com ele foi ímpar. Aprendi muito e só me resta agradecer toda a generosidade desse amigo. E, como ainda me falta muito a aprender, espero que possamos ter ainda mais parcerias profissionais. Trabalhar rindo e com gente competente não tem preço.

Resumindo: novidade geek no mercado, minha primeira publicação, em uma história para nerd nenhum botar defeito, em parceria com um amigo dos melhores. Essa é uma segunda-feira feliz. Uma segunda de primeira. Devia se chamar “primeira-feira”. Taí. Batizá-la-ei de “Minha Primeira-feira”. 😀 *Acho que meu Lado Negro é meio Ursinhos Carinhosos. Ou Falcão. É fofa e/ou brega. Desculpa, gente. 🙂 ** A segunda imagem foi tirada do site da Darkside. Fiz um print porque achei melhor marcar em vermelho. Vai que passa batido? 🙂

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É óbvio (?)

Posted by Érika on May 22, 2014 in A gente aprende

Trabalhar com interpretação e tradução é extremamente enriquecedor. Todos os dias vários universos são inseridos no nosso mundinho pessoal  — ainda que superficialmente — graças à labuta diária, afinal nossa função é tentar compreender o cerne daquela informação e trasladar para um outro idioma da maneira mais completa possível.

Devido a alguns acontecimentos rotineiros mais recentes, me dei conta do quanto sei sobre assuntos diversos, estanques, embora haja uma série de áreas complementares. Fazem parte das tarefas pertinentes ao dia a dia de um profissional autônomo fazer a contabilidade, a cobrança, o gerenciamento de projetos, o marketing pessoal… Ao tradutor ainda cabe ter uma boa noção de informática, pois Murphy anda sempre rondando.

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Visto no site da Michelle Santiago

Até aí tudo bem (ui, ela é espertinha). O que me preocupou, porém, foi notar que me peguei pensando “mas como ele(a) não sabe disso?!” com uma certa frequência.

O óbvio não existe como uma entidade em si. Ele depende das experiências vividas, do conhecimento adquirido. Ou seja, é totalmente variado, afinal todos temos histórias de vida diferentes. É fácil de visualizar quando a gente pensa em uma criança. Os pequenos não acham nada demais ficar esperando coladinhos na porta do elevador. Até alguém abrir a porta com tudo, claro. Às vezes ouço os responsáveis dizendo “Mas menino, tu não tá vendo que a porta vai abrir?”. Não, não está, afinal ele não tem experiência para isso. Ou não tinha. 😀

Claro que é possível trabalhar com a “setorização da obviedade”, digamos assim. Eu explico. Se você for um cozinheiro, é óbvio que conhece um tomate, afinal ele deve integrar o conjunto de itens empregados cotidianamente. Portanto, o “mas como ele(a) não sabe disso?!” parece caber bem, caso alguém alegue desconhecer o fruto do tomateiro. Mas e se fosse um tomate ligúria? E mais: se fosse uma cozinheira do interior ou de algum bairro menos abastado? Pois é.

Para o nosso mercado, saber usar o Word é óbvio (e acho que disso ninguém discorda). Mas será que dá para ir muito além disso? Acredito que não. Apesar do muito que aprendemos, há todo um universo de desconhecimentos lá fora que certamente são obviedades para muitos.

P.S.:
1. Cogitando criar um mantra para ver se internalizo isso.
2. É óbvio que açaí só é bom puro e não combina com granola 😉

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Congressando – Abrates (1/2)

Posted by Érika on Jul 3, 2013 in Esmiuçando

**Update:

Queria muito ter feito posts detalhados a respeito das outras conferências que fui, mas não consegui. Percebi que o fato de ainda não tê-las feito me impedia de escrever sobre outras coisas. Vou pular, ok? O que tiver sido de fato marcante, vou tentar abordar de outra forma, com posts individuais (ou sabe-se lá de qual outra maneira possa vir a me ocorrer ;)). Desculpa, gente. E obrigada pela compreensão. 🙂

 

 

Ok, eu não deveria ter demorado tanto para dar meu relato sobre esse evento. Passou só um mês, mas me dá a sensação de chover no molhado, porque muita gente já falou a respeito. Mas vou fazer assim mesmo. 🙂 Na pior das hipóteses, vou corroborar com o belíssimo trabalho feito por amigos queridos.

Como mencionei no post anterior, o Abrates 2013 teve pontos a serem destacados. E é por aí que vou começar.

1. Palestra de abertura no fim da tarde, com coquetel em seguida:

Perfeito! A princípio, pode parecer perda de tempo: “poxa, mas vou ter que ir mais cedo só para ver a abertura? Mais uma diária de hotel, menos um dia de trabalho…”.

Só que se a gente analisar, os benefícios foram bem maiores do que a aparente “desvantagem”:

a) As pessoas puderam viajar em um horário mais decente. Achei um luxo poder sair às 10 da manhã de casa e sem perder nada do evento.
a.1) Por conta disso, foi possível encontrar alguns colegas no já aeroporto e começar a bater papo ali mesmo. 🙂

b) Nós, participantes, estávamos mais ansiosos pela fala inicial, sabendo que depois havia um momento de descontração. Todos muito mais leves, mais atentos, menos dispersos.

c) O coquetel! Ah, o coquetel… Foi ótimo rever amigos, abraçá-los, rir, programar as tarefas do dia seguinte (ok, isso foi o que a gente menos fez), e já conhecer algumas pessoas, mesmo que de vista. Sinceramente, acho que conhecer as pessoas antes do evento — mesmo que de vista — já dá um sentimento de “estar em casa”. Uma delícia. 🙂

2. Cabine para iniciantes:

Eita ideia batuta: um evento profissional de tradução e interpretação dando chance para quem desejasse passar pela experiência dentro da cabine.

Todos podiam participar. Bastava colocar o nome em uma lista afixada na lateral da cabine (ok, teria sido melhor se fosse em outro lugar, porque ter pessoas vendo a lista e/ou escrevendo seus nomes nela acabava distraindo quem estivesse do lado de dentro — e quando não se está acostumado, pode atrapalhar demais, mas isso não tira o brilho da coisa) escolhendo um horário e mandar ver.

Os que aproveitaram a oportunidade, foram acompanhados de perto por profissionais experientes, podendo contar com comentários e observações posteriores. Não é um luxo?

Fiquei muito feliz de poder fazer parte desse momento. Algum tempo atrás, era eu quem estava ali, nervosa, tensa, com pavor de não dar conta. Felizmente, tive quem segurasse a minha mão, me fizesse respirar fundo e seguir em frente. Sou incrivelmente grata por isso e espero ter conseguido fazer algo parecido por aqueles que estiveram comigo durante aquele breve período.

Ressalto ainda que todos os que lá entraram foram muito corajosos. Sim, foi uma senhora oportunidade, mas não fique você achando que é fácil. Tem gente que é mais “casca grossa” para essas coisas, mas segurar o emocional é tão ou mais difícil do que desenvolver a técnica de interpretação simultânea. Além de toda a pressão, ali estavam colegas tanto na escuta (alguns com essa intenção avaliativa mesmo. Normal, mas dá um medão.) quanto nas palestras (alguém lembra do Ricardo Souza dizendo ser um “catamilhógrafo”? :D). É bom por isso. E é ruim pelo mesmo motivo. Portanto, repito: estão todos de parabéns. 😎

Ainda quero falar brevemente sobre as palestras que vi, mas fica para outro post. 🙂

E você? Tem mais alguma coisa a destacar?

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Congressando…

Posted by Érika on Jun 28, 2013 in Novidades, Vi por aí...

Depois de uma temporada (e que temporada!) de congressos e conferências, eu voltei. Foi um período e tanto! Revi e abracei amigos, conheci novas pessoas, aprendi um monte.

Minha ideia era gravar coisas interessantes que marcaram as diversas conferências e postar a cada dia no Tradcast, mas a gente viaja e fica muito difícil aproveitar o evento com qualidade e trabalhar ao mesmo tempo. Achei mais justo curtir o que pudesse e depois fazer um apanhado geral do que vi. 🙂

O primeiro da lista foi o Congresso da Abrates, no fim de maio. O programa foi bem rico, com várias opções de palestras concomitantes (despertando aquela vontade de estar em dois locais ao mesmo tempo…) e algumas inovações interessantes. Acho que memorável é o adjetivo perfeito para defini-lo.

Depois disso, meu destino foi Reston, pertinho de Washington, para o Interpret America Summit. É um evento exclusivamente sobre interpretação. Foi bem interessante em alguns aspectos, mas acho que cheguei com muita expectativa (além de ter acabado de vir de um evento maravis, né?). De qualquer forma, foi meu primeiro congresso profissional no exterior e há pontos altos a serem destacados, como a palestra de abertura com Michael Hyatt. Aliás, acho que consegui boas anotações dela, podendo dar um relato mais completinho. 🙂

Encerrando a maratona, fui a Toronto prestigiar o Critical Link. Taí uma conferência que me surpreendeu positivamente. Decidi ir porque uma amiga ia e tcharam! Curti muito. Embora aborde principalmente a interpretação comunitária, as palestras e discussões foram muito ricas, levantando questões e me fazendo pensar em outras possibilidades.

É, tem bastante coisa.  Volto em breve, falando de cada uma mais detalhadamente. Até lá!

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