Hoje tive uma epifania (sempre quis usar essa palavra, ha!): me dei conta de que não posso ficar sem frequentar cursos. Não digo estudar porque, particularmente, acabo estudando todos os dias. Dos assuntos mais úteis e práticos aos mais desimportantes e fúteis, afinal arrumei uma profissão que justifica (e alimenta!) toda minha curiosidade. Não é raro me ver Googlando coisas no meio de conversas aleatórias por conta de uma urgência em confirmar informações e sanar dúvidas.
Apesar de toda essa avalanche de informações com as quais me deparo no dia a dia, admito não ter disciplina e senso organizacional suficientes para manter uma rotina de exercícios e treinos. Acabo deixando para depois, para amanhã, semana que vem, próxima encarnação… Isso sem falar na Internet, que me enfeitiça rotineiramente e, de mãos dadas, me leva por longos passeios pelos submundos do besteirol e da jogatina. A poção contra essa magia é ter o compromisso de frequentar aulas. Um santo remédio.
Você pensa: “Poxa, já paguei. O professor tá esperando. Tenho que ter algum resultado”. Como um guincho, o compromisso te leva a galgar outros passos, a fuçar, a mexer. O fazer exercícios ou leituras para a aula/prova te faz reavaliar conceitos, angariar novos, repaginar os antigos. Como se isso não fosse suficiente, ainda tem a troca de experiências com colegas e professores, muitas vezes despretensiosa, enquanto toma um café.
A internet nos dá autonomia para que façamos muitas coisas sozinhos e isso é fabuloso (diz aquela que usa o serviço de voz do telefone como último recurso meeeesmo). Porém, reconheço que há situações em que o convívio é fundamental. Canalizar o que se deseja aprender é uma delas.
Entao vem fazer a Oficina de Traducao Literaria! Comeca dia 30 de agosto na Puc Gavea!
Opa! Que boa ideia, Regina! Me passa os dados depois e vejo como faço. É bom para divulgar também 🙂
Concordo com você! Embora seja simplesmente deliciosa a liberdade de buscar (e encontrar!) informações, alguns dos resultados mais difíceis só podem ser alcançados em menor tempo se pudermos seguir os passos de quem já passou pelos mesmos campos de informação. Ou, como diria o meu “eu físico”, é preciso descobrir o gradiente desse campo.