Érika Lessa Esmiuçando Congressando – Abrates (1/2)

Congressando – Abrates (1/2)

**Update:

Queria muito ter feito posts detalhados a respeito das outras conferências que fui, mas não consegui. Percebi que o fato de ainda não tê-las feito me impedia de escrever sobre outras coisas. Vou pular, ok? O que tiver sido de fato marcante, vou tentar abordar de outra forma, com posts individuais (ou sabe-se lá de qual outra maneira possa vir a me ocorrer ;)). Desculpa, gente. E obrigada pela compreensão. 🙂

 

 

Ok, eu não deveria ter demorado tanto para dar meu relato sobre esse evento. Passou só um mês, mas me dá a sensação de chover no molhado, porque muita gente já falou a respeito. Mas vou fazer assim mesmo. 🙂 Na pior das hipóteses, vou corroborar com o belíssimo trabalho feito por amigos queridos.

Como mencionei no post anterior, o Abrates 2013 teve pontos a serem destacados. E é por aí que vou começar.

1. Palestra de abertura no fim da tarde, com coquetel em seguida:

Perfeito! A princípio, pode parecer perda de tempo: “poxa, mas vou ter que ir mais cedo só para ver a abertura? Mais uma diária de hotel, menos um dia de trabalho…”.

Só que se a gente analisar, os benefícios foram bem maiores do que a aparente “desvantagem”:

a) As pessoas puderam viajar em um horário mais decente. Achei um luxo poder sair às 10 da manhã de casa e sem perder nada do evento.
a.1) Por conta disso, foi possível encontrar alguns colegas no já aeroporto e começar a bater papo ali mesmo. 🙂

b) Nós, participantes, estávamos mais ansiosos pela fala inicial, sabendo que depois havia um momento de descontração. Todos muito mais leves, mais atentos, menos dispersos.

c) O coquetel! Ah, o coquetel… Foi ótimo rever amigos, abraçá-los, rir, programar as tarefas do dia seguinte (ok, isso foi o que a gente menos fez), e já conhecer algumas pessoas, mesmo que de vista. Sinceramente, acho que conhecer as pessoas antes do evento — mesmo que de vista — já dá um sentimento de “estar em casa”. Uma delícia. 🙂

2. Cabine para iniciantes:

Eita ideia batuta: um evento profissional de tradução e interpretação dando chance para quem desejasse passar pela experiência dentro da cabine.

Todos podiam participar. Bastava colocar o nome em uma lista afixada na lateral da cabine (ok, teria sido melhor se fosse em outro lugar, porque ter pessoas vendo a lista e/ou escrevendo seus nomes nela acabava distraindo quem estivesse do lado de dentro — e quando não se está acostumado, pode atrapalhar demais, mas isso não tira o brilho da coisa) escolhendo um horário e mandar ver.

Os que aproveitaram a oportunidade, foram acompanhados de perto por profissionais experientes, podendo contar com comentários e observações posteriores. Não é um luxo?

Fiquei muito feliz de poder fazer parte desse momento. Algum tempo atrás, era eu quem estava ali, nervosa, tensa, com pavor de não dar conta. Felizmente, tive quem segurasse a minha mão, me fizesse respirar fundo e seguir em frente. Sou incrivelmente grata por isso e espero ter conseguido fazer algo parecido por aqueles que estiveram comigo durante aquele breve período.

Ressalto ainda que todos os que lá entraram foram muito corajosos. Sim, foi uma senhora oportunidade, mas não fique você achando que é fácil. Tem gente que é mais “casca grossa” para essas coisas, mas segurar o emocional é tão ou mais difícil do que desenvolver a técnica de interpretação simultânea. Além de toda a pressão, ali estavam colegas tanto na escuta (alguns com essa intenção avaliativa mesmo. Normal, mas dá um medão.) quanto nas palestras (alguém lembra do Ricardo Souza dizendo ser um “catamilhógrafo”? :D). É bom por isso. E é ruim pelo mesmo motivo. Portanto, repito: estão todos de parabéns. 😎

Ainda quero falar brevemente sobre as palestras que vi, mas fica para outro post. 🙂

E você? Tem mais alguma coisa a destacar?

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