Não quero fazer apologia às ações descabidas, tomadas no calor do momento, sem o mínimo de ponderação, mas acabo de constatar isso.
Assumi o compromisso (aqui mesmo) de fazer posts sobre o Congresso da Abrates. Queria tê-lo feito durante o evento. Pensei nos temas, separei mentalmente por categorias mas, por questões técnicas, não consegui. Decidi, então, que faria anotações e na volta redigiria os posts. Aí Murphy entra em ação: trabalhos se atropelam, a internet some, pendências domésticas pipocam a todo momento… Lá se vão algumas semanas sem poder escrever, mas continuei pensando nos tais posts.
Pensei bastante, tive várias ideias legais, mas… e o resultado, cadê? Ficaram no mundo de Platão. De que adiantou? Talvez eu devesse ter usado as primeiras ideias, feito os rascunhos, quem sabe assim não houvesse alguns resultados práticos, não é?
Por outro lado, isso serviu de lição. Recebi fechada no trânsito? Vou pensar bastante na represália. Vontade de comer coisas bem engordativas? Pensarei em todas as combinações possíveis. Namorado reclamou porque atrasei 20 minutos? Vou pensar, pensar, pensar…
Minha avó já dizia: quem muito pensa, não casa… 🙂